O Dia Nacional da Adoção é celebrado hoje, dia 25 de maio. A data foi implantada no país pela Lei nº 10.447 decretada em 2002. Desde então, diversas ações e campanhas são desenvolvidas com o intuito de desmistificar e incentivar a adoção, além de chamar a atenção da população sobre esse ato, mostrando que ainda existe um número considerável de crianças e adolescentes que aguardam pela adoção.
Muitas crianças não podem ser criadas pelos seus pais biológicos, por falta de condição financeira, psicológica e até mesmo maus-tratos. Além disso, muitas crianças e adolescentes ficam órfãos ou vivem em situação de abandono, estas são acolhidas e depois de uma série de intervenções são destituídas de suas famílias e são encaminhadas para adoção.
Segundo dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), existem quase 34 mil crianças e adolescentes abrigadas em casas de acolhimento e instituições públicas por todo país. Destas, 5.040 estão totalmente prontas para a adoção.
Infelizmente, o número de pessoas na fila para adoção é quase cinco vezes maior que o número de jovens disponíveis, essa diferença explica-se pelo fato de que a grande maioria das pessoas dispostas a adotarem tem uma série de exigências que torna o processo de adoção demorado. As exigências mais comuns são: preferência por crianças menores de três anos, sem irmãos e sem problemas de saúde.Infelizmente, o número de pessoas na fila para adoção é quase cinco vezes maior que o número de jovens disponíveis, essa diferença explica-se pelo fato de que a grande maioria das pessoas dispostas a adotarem tem uma série de exigências que torna o processo de adoção demorado. As exigências mais comuns são: preferência por crianças menores de três anos, sem irmãos e sem problemas de saúde.
No entanto, na maioria das vezes, as crianças e adolescentes disponíveis para adoção, não se enquadram do perfil desejado e ficam muito tempo aguardando um lar. Um ponto positivo é que a maioria pessoas não colocam sexo e cor, mas, preferem crianças saudáveis.
Jociele de Oliveira, presidente do Conselho Municipal de Direito da Criança e Adolescente (CMDCA) explicou que essa data também vem incentivar a adoção tardia, pois está é a única chance que as crianças maiores 3 anos e adolescentes podem ter de conhecer o significado de ter uma família, na sua formação pessoal. “Sabemos que existe ainda muito preconceito a respeito de adoção tardia, mas o amor vence qualquer barreira e união familiar poderá superar qualquer desafio. Quem decide acolher uma criança ou adolescente em sua casa, não só cumpre o propósito de garantir o direito à família, mas atribui um novo significado ao sentido de amar e existem muitas crianças e adolescentes aguardando anos em instituições de acolhimento sem uma chance de recomeçar a vida com novos laços afetivos”, destaca.
Para a Secretária Municipal de Governo e Planejamento, Maria das Graça Sombra Teixeira, que é formada em Assistência Social e atua na área, a celebração busca promover debates e conscientizar a sociedade sobre o direito de crianças e jovens à convivência familiar e comunitária com dignidade, princípios estes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a legislação nacional de proteção aos menores de 18 anos. “São milhares de pequenos cidadãos e jovens à espera de uma nova família, de um ambiente amoroso e acolhedor em que se sintam seguras e onde tenham a chance de crescer de forma saudável e pacífica”, reforça Graça.
A Prefeita Seluir Peixer, lembrou que é importante celebrar a data, principalmente para conscientizar e incentivar a população sobre a adoção, pois, independente do contexto, muitas crianças e adolescentes só esperam uma oportunidade. “O intuito desse dia é sensibilizar as pessoas, pois existem muitas crianças e adolescentes à espera de uma família que possam proporcionar amor, segurança e um lar harmonioso, coisas que muitos foram privados de ter”, destaca Seluir.